Agradecimentos (2009)

Por tudo o que foi e devia ter sido, daquele jeitinho mesmo, com aquela precisa medida da intensidade da pressão dos dedos ao cutucar sorrindo o colega da frente para pedir a borracha (sem a intenção de apagar-lhe um dia da memória...). Deixo escorrer a lágrima de gratidão pelo sei lá o que que me trouxe o impulso de te cutucar e de você se virar com um sorriso ainda mais amigável (agradeço também pela borracha, é claro, só que sem lágrimas)...

Pelos que vieram tão naturalmente, amigo de amigo que fazia os mesmos passeios que eu, obrigada ao amigo que amigo amigo-do-amigo virou; ou pelos que se aproximaram de outro jeito, que me escreveram e nos permitiram conhecermos um ao outro imbuídos de alguma expectativa afetiva inegável. A Amizade por afinidade.



Aos que já vem de longe e continuam comigo, obrigada. O carinho é cresceeeente, renascente, abertamente por inteiro. Vocês...

(e parabéns aos formandos)

Confissões e confusões à parte, ou legitimamente alocadas no centro desse turbilhão de eventos e interações inconstantes, dois mil e nove se despede com um brilhante tom de verão-outono-inverno-primavera cheio de vida! A redescoberta do corpo, pazes com a alma, a reconquista do equilíbrio familiar... a harmonia. E mares, dunas, cachoeiras, montanhas... Crianças, canções, violões! O místico, o vento, o Universo a nos abraçar*...

Obrigada aos donos de borrachas que, muito mais do que de borrachas, são donos de pincéis irrequietos, artistas do meu afeto, pintores das horas boas, que pintam a loucura certa sobre o cotidiano nosso com sabedoria de mestres e vigor de crianças, com voz de sabiás e grilos falantes, infinita tinta dos nossos sonhos a se espalhar por nossos concretos e abstratos.



E desejo que dois mil e dez seja mais uma tela cheia de cores vivas e rabiscos deliciosos... por toda a parte!
A nós, sem amarras.


* Carolina Massari.

5 comentários:

Noubar Sarkissian Junior disse...

E que palavras tão doces quanto essas sejam eleitas como novos votos de um ano bom!

É dizendo (confessando/confundindo) desse jeito que tudo volta a ter sentido próprio (e não convencional, automático), e fica tão colorido...feito sua presença, moça!

Desejo emprestar muitas borrachas a você no próximo ano, mas peço que você as perca antes de apagar qualquer vestígio de sua vida. Peça outras e outras! Dessas borrachas que não foram feitas para apagar!

Beijos emoldurados de muuuuiiiittttoooooooo afeto, e um ótimo ano!

Mia disse...

Budinha, obrigada :)

Por todo esse sei lá que você incita com cores. E que bom caminho você escolheu (o das cores)! Porque se fossemos escrever tudo sobre esse ano, o texto teria seria infinito hahahha!

Deixemos para celebrar e lembrar tudo numa retrospectiva descontraída lá no alto da serra.

Grata a esse tudo!

O que passou foi a prova de que o que está por vir ainda vai nos surpreender. Os pincéis serão irrequietos, as cores se transporão em tons inimagináveis para que por vezes tenhamos aqueles momentos quietos de contemplação e descoberta de tudo o que nos parece graciosamente desconhecido e novo.

Feliz natal e feliz todos os dias a todos nós. Nós, barcos embriagados ao mar. ;)

Com carinho e de coração,
Mia

Mia disse...

ps. 05:05

rivaldo disse...

E quem só escreve de caneta, Camila, como é que faz?

(Tô brincando)

Agradeço-te da mesma maneira por esse grande ano (com ou sem borracha, né?). que ano que vem seja melhor ainda.

Beijos!

Anônimo disse...

Queria ser borracha pra satisfazer o olhar que se reinventa na nova velha linha em branco... Poderia ser todo ao outro, desfazer-me fisicamente desse mundo a cada necessidade sincera de começar de novo!

[Mas sou apenas humano e oferanda aos novos tempos, rs.]

[i]Esse ano eu pude conviver mais com você! E é muito especial para mim, poder compartilhar da sua companhia que transborda poesia!
Obrigado, Camila de Sá! Que dois mil e dez seja dois mil e dez... rs.