Por tudo o que foi e devia ter sido, daquele jeitinho mesmo, com aquela precisa medida da intensidade da pressão dos dedos ao cutucar sorrindo o colega da frente para pedir a borracha (sem a intenção de apagar-lhe um dia da memória...). Deixo escorrer a lágrima de gratidão pelo sei lá o que que me trouxe o impulso de te cutucar e de você se virar com um sorriso ainda mais amigável (agradeço também pela borracha, é claro, só que sem lágrimas)...
Pelos que vieram tão naturalmente, amigo de amigo que fazia os mesmos passeios que eu, obrigada ao amigo que amigo amigo-do-amigo virou; ou pelos que se aproximaram de outro jeito, que me escreveram e nos permitiram conhecermos um ao outro imbuídos de alguma expectativa afetiva inegável. A Amizade por afinidade.
Pelos que vieram tão naturalmente, amigo de amigo que fazia os mesmos passeios que eu, obrigada ao amigo que amigo amigo-do-amigo virou; ou pelos que se aproximaram de outro jeito, que me escreveram e nos permitiram conhecermos um ao outro imbuídos de alguma expectativa afetiva inegável. A Amizade por afinidade.
Aos que já vem de longe e continuam comigo, obrigada. O carinho é cresceeeente, renascente, abertamente por inteiro. Vocês...
(e parabéns aos formandos)
Confissões e confusões à parte, ou legitimamente alocadas no centro desse turbilhão de eventos e interações inconstantes, dois mil e nove se despede com um brilhante tom de verão-outono-inverno-primavera cheio de vida! A redescoberta do corpo, pazes com a alma, a reconquista do equilíbrio familiar... a harmonia. E mares, dunas, cachoeiras, montanhas... Crianças, canções, violões! O místico, o vento, o Universo a nos abraçar*...
Obrigada aos donos de borrachas que, muito mais do que de borrachas, são donos de pincéis irrequietos, artistas do meu afeto, pintores das horas boas, que pintam a loucura certa sobre o cotidiano nosso com sabedoria de mestres e vigor de crianças, com voz de sabiás e grilos falantes, infinita tinta dos nossos sonhos a se espalhar por nossos concretos e abstratos.
Obrigada aos donos de borrachas que, muito mais do que de borrachas, são donos de pincéis irrequietos, artistas do meu afeto, pintores das horas boas, que pintam a loucura certa sobre o cotidiano nosso com sabedoria de mestres e vigor de crianças, com voz de sabiás e grilos falantes, infinita tinta dos nossos sonhos a se espalhar por nossos concretos e abstratos.

E desejo que dois mil e dez seja mais uma tela cheia de cores vivas e rabiscos deliciosos... por toda a parte!
A nós, sem amarras.
* Carolina Massari.
5 comentários:
E que palavras tão doces quanto essas sejam eleitas como novos votos de um ano bom!
É dizendo (confessando/confundindo) desse jeito que tudo volta a ter sentido próprio (e não convencional, automático), e fica tão colorido...feito sua presença, moça!
Desejo emprestar muitas borrachas a você no próximo ano, mas peço que você as perca antes de apagar qualquer vestígio de sua vida. Peça outras e outras! Dessas borrachas que não foram feitas para apagar!
Beijos emoldurados de muuuuiiiittttoooooooo afeto, e um ótimo ano!
Budinha, obrigada :)
Por todo esse sei lá que você incita com cores. E que bom caminho você escolheu (o das cores)! Porque se fossemos escrever tudo sobre esse ano, o texto teria seria infinito hahahha!
Deixemos para celebrar e lembrar tudo numa retrospectiva descontraída lá no alto da serra.
Grata a esse tudo!
O que passou foi a prova de que o que está por vir ainda vai nos surpreender. Os pincéis serão irrequietos, as cores se transporão em tons inimagináveis para que por vezes tenhamos aqueles momentos quietos de contemplação e descoberta de tudo o que nos parece graciosamente desconhecido e novo.
Feliz natal e feliz todos os dias a todos nós. Nós, barcos embriagados ao mar. ;)
Com carinho e de coração,
Mia
ps. 05:05
E quem só escreve de caneta, Camila, como é que faz?
(Tô brincando)
Agradeço-te da mesma maneira por esse grande ano (com ou sem borracha, né?). que ano que vem seja melhor ainda.
Beijos!
Queria ser borracha pra satisfazer o olhar que se reinventa na nova velha linha em branco... Poderia ser todo ao outro, desfazer-me fisicamente desse mundo a cada necessidade sincera de começar de novo!
[Mas sou apenas humano e oferanda aos novos tempos, rs.]
[i]Esse ano eu pude conviver mais com você! E é muito especial para mim, poder compartilhar da sua companhia que transborda poesia!
Obrigado, Camila de Sá! Que dois mil e dez seja dois mil e dez... rs.
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