[D]esca[r]pe[diem]



Teu incenso
insensatez
me en"zen"deia

Faz da espera
um desespero adornado
repleto de quem-sabes
e pétalas
pétalas
de mim mesma
e do meu enterro
caem

Em terra estive
num decline dissonante me perco
mulher ao mar
socorro indesejado
braçadas generosas de água:
ondas!
...
e sal na boca
saudades (nas mãos)
de ontem
anteontem
e do que estamos para
(, )
 
será tanto?

Talvez pouco.
Entrego-me à Paz...
legume:

Afogo-me na calmaria.

Outras pétalas.

THE MOURNING FOREST/ MOGARI NO MORI/ FLORESTA DOS LAMENTOS

3 comentários:

biel madeira disse...

vc deveria se dedicar mais à poesia!
vc é incrível!
lindíssimo poema, digno de publicação e comparação a grandes nomes de nossa poesia!

Camila de Sá disse...

nossa, biel! acho que nunca fui tão incentivada para isso!! obrigada, poeta.

Flávio disse...

Ah, Camila! Que felicidade ter achado seu blog de novo! :)
É maravilhoso te ler. Nunca pare de escrever, por favor.
Saudade (nas mãos)!