respinga


Todo um recinto de profunda sinceridade. É o cômodo que se revira, arromba a porta e parte. Permaneço, agora sem paredes. Aquecimento súbito no cardíaco, sangue alucinado, dilatação do olhar, rubor na face, frio na derme: uma pipa ascende, brincalhona, e me comove. Hoje tudo me emociona. Está (estou) solta, desalinhada. Voa como se adentrasse o mar pela primeira vez! Respinga em meus olhos. A lágrima benze o teu vôo e me acalma. 

Um comentário:

Noubar Sarkissian Junior disse...

num tempo em que quase nada me emociona, seus textos são exceção: lindo!