estrelada

Estrelas são como centelhas de azuis infinitos que perseguem inalcançáveis meus olhos minguantes de noite tranquila, tranquila... e, deitada, me deixo estar ao deleite nessa contemplação íngrime por séculos e séculos-luz... até que uma delas se aproxima, direta e inevitável, e meu olhar se faz lua-nova. E descansa aos primeiros raios-de-sol para a noite seguinte.

Um comentário:

Mariana Menezes disse...

Entardeando.

E encoberto, o céu, me desatina a pensar num destino sem Deus. Ou Deusa, se a vida se formula no ventre materno. Do ventre que é o Paraíso. Da mitologia tão arcaizante do Cristianismo.

Aprisionada.

De tuas palavras em mares que atingem horizontes sem fim, me perco nos moldes nos quais estou, me sinto mais céu, mais azul, mais nuvem que se faz em imagens nas proporções que quiser até desaparecer num sopro de vento ancião.