fundo

É neve de mar
Que se derrete em lágrima nascente?

Sem razão aparente
Tristeza vem e me sente

E me vende uns pedaços de verso salpicado
Em troca de oceanos inteiros
Patinação flácida em fina camada de giz
Me diz:
Quão fundo é o fim
Se eu te lançar da beira
Do meu abismado mundo?


E se tem fundo 
O fim do mundo
Me colhe um grão de areia?


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