castelos

Fico a pensar num dia, 
num dia de amor, 
em que meu afeto se transmuta em total entrega!


E o pensamento cessa.
E os corpos celebram, mutuamente afetados, 
a maravilhosa desilusão de todo o mais.

E me alegra sentir que nada mais existe.
E me enche de lágrimas sentir na pele a reinvenção da Existência.
Como se nesse vir de mar, os castelos, todos de areia, se diluíssem tranquilos...
E duas crianças noturnas brincassem de Deus num despretendido estado de inocência.

4 comentários:

Mariana Menezes disse...

ui

Unknown disse...

hahaha! ei

Noubar Sarkissian Junior disse...

"Como se nesse vir de mar, os castelos, todos de areia, se diluíssem tranquilos. E duas crianças noturnas brincassem de Deus num despretendido estado de inocência."

Que absurdo de beleza isso, camila. Obrigado!

Unknown disse...

Obrigada a você pela aparição aqui, Noubar. Saudades!