uma gavetinha velha cheia de coisas já sentidas que resolveram ser escritas de alguma forma - em rabiscos (e escrever como uma pausa para continuar: uma vírgula,
Dança de senhoras
Um dia me disseram
Que nada vai embora
Mas que a lembrança
É uma dança de senhoras
Um beijo na chuva
É como um verso na madrugada
O brilho da estrela
É como o verbo do seu olhar
Senti amor
Como se mais nenhum sorriso
Velasse uma dor
Vai sair, vai ficar,
Um pouco de cada pessoa
Em todo lugar
Mas
A folha que tinha o seu nome
Já ficou pra trás
Vou partir, vou criar
Um palco pra outra pessoa
Um dia brilhar
Vou partir, vou brilhar,
Num palco pra outra pessoa
Um dia me achar/amar.
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2 comentários:
Essa inconstância, menina...
Eu tinha lido teu texto anterior que você removeu dos olhares alheios, sobre os tomates secos e Clarice. Eu não sabia como dispor as palavras de um modo que elas soassem agradáveis, então prefiro só dizer: que texto bonito de se ler! E eu gosto dos teus textos. Você cantou bem e bonita no vídeo, mas também o removeu! Gosto desses versos (onde tá meu comentário), mas em particular os "da madrugada" me tocaram, de alguma forma. Essa coisa de amor/amar ainda estremece minha frágil estrutura.
Ai, Camila... tudo é feito de inconstância, mas ainda assim ela permanece. Contradigo!
Tenho essa mania de soar agradável também, talvez por isso tenha apagado o post dos tomates! Mas repostei agora, sem as figuras.
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